É HISTÓRIA
terça-feira, 23 de maio de 2017
FOTO DE BANHEIRO E FILOSOFIA PÓS ÁLCOOL
Vou contar a história.
Era uma vez eu no banheiro da baladinha. Fiz xixi e fui lavar a mão. Enquanto isso um milhão de garotas estavam disputando o espelho para tirar fotos.
Pensei estar ficando velha mesmo...
E concluí, já no meu tão familiar surto filosófico pós álcool, que aquele que luta sozinho está fadado ao fracasso.
Não que eu alguma vez tivesse tentado impedir as pessoas de baterem foto no banheiro, mas não me parece ser algo visualmente atrativo - ou bacterianamente sadio.
Logo, relutante, envergonhada e fracassada, esperei que todas tivessem sua vez em frente ao espelho e saíssem do banheiro. Para que então eu pudesse ter o meu quinhão.
Admito. Meu momento pós imagem gerou uma sensação estranha de ter gasto tempo com algo inútil.
Agora sim a confirmação...
Estou envelhecendo.
Mas a constatação é feliz ao saber que pelo menos envelheço com a dignidade e a sabedoria de alguém que entende que banheiros possuem a única serventia de expiar a podridão humana. Valham - se da ambiguidade para que a sentença expresse seu verdadeiro sentido.
segunda-feira, 14 de novembro de 2016
PROJETO SAÚDE SEM SUS E SEM DIMHEIRO - TRATAMENTO E PROGNÓSTICO
Após o diagnóstico é hora de elaborar um tratamento na medida pra você e predizer as possibilidades de melhora do quadro sintomático.
Como não somos médicos não podemos nos prescrever qualquer
coisa. Mas NADA DE AUTOMEDICAÇÃO isso é importante deixar bem claro, as
conseqüências da automedicação são drásticas. Então vamos elaborar um
tratamento sem medicação
É fato que remédios são compostos químicos sintetizados em
laboratório, mas é válido lembrar que podemos encontrar substâncias químicas na
natureza e é possível introduzi-las em nosso organismo através da alimentação.
Passo a passo diagnóstico:
1.
Se os acometimentos não possuem ligação,
trate-os separadamente
2.
Se conseguiu relacionar os acometimentos a uma
única raiz dos problemas , trate exatamente a raiz dos problemas e não os
sintomas.
3.
Descubra as substâncias que seu corpo precisa
para combater o que foi diagnosticado.
4.
Descubra que alimentos, bebidas, loções possuem
essas substâncias e em que quantidade.
5.
Elabore uma dieta saudável e introduza os
alimentos ou o seu sumo na quantidade necessária.
6.
Se o acometimento for tópico pode ser possível
utilizar os sumos como loção (mas fique atento para não atingir feridas
(úlceras) e mucosas oculares (olhos). Se for o caso deixe pra depois quando for
possível visitar um médico.
7.
Elabore um plano de exercícios físicos adequado
a você. Lembre que algumas substâncias só são produzidas/liberadas quando
fazemos atividades físicas.
8.
Mude de ambiente ou mude o ambiente. Se percebeu
que o ambiente está te prejudicando de alguma forma, mude (elimine umidade,
mude hábitos de higiene, animais de estimação, arrume a ventilação e iluminação
natural, troque de lugar, etc.)
9.
Se a raiz dos problemas estiver no estresse,
trate os hábitos, as atividades diárias (mude suas companhias, fique entre
pessoas que você gosta, adquira uma atividade como terapia ocupacional, leia
bons livros, escute mais suas músicas preferidas, fuja do trânsito, reduza sua
carga horária no trabalho) e mantenha uma alimentação saudável aliada a prática
de exercícios físicos
Passo a passo prognóstico:
1.
Estabeleça um limite de tempo para arrumar
recursos financeiros para visitas médicas e exames (de preferência um tempo não
muito longo)
2.
Este tempo é o que você tem para calcular a
melhora dos sintomas que estará tratando.
3.
Dentro deste prazo deverá ser notada a melhora
dos sintomas e algumas conseqüências benéficas.
4.
Anote tudo sempre, qualquer mudança por menor
que seja. Se não surtir efeitos ajuste o tratamento.
terça-feira, 8 de novembro de 2016
quarta-feira, 2 de novembro de 2016
SEM SUS E SEM DINHEIRO - A SAGA #3 - DIAGNÓSTICO
Após estudos profundos e diversas análises é hora de fazer o
diagnóstico.
Muita responsabilidade é envolvida nesse processo. Nada de
inventar nomes de doenças porque não sabe ou porque quer chamar a atenção. Isso
é muito perigoso, devemos ser super racionais.
Provavelmente já conhecemos os nomes dos acometimentos que
temos, mas sempre pesquise uma segunda vez. Como fazer o diagnóstico? Associe
adequadamente as possíveis causas aos sintomas relatados e nomeie a
manifestação.
Sim parece bem simples, mas é necessária uma carga enorme de
informação para realizar este procedimento de maneira adequada e SEGURA. Se já possui
alguns exames laboratoriais é preciso saber como interpretá-los corretamente.
Biologia e matemática nunca foram tão necessárias!
Algumas conclusões para serem mais precisas vão precisar de
exames adicionais, mas como não existe ainda a possibilidade de gastos
financeiros e não há acesso a esse recurso pelo SUS por aqui então eles ficarão
para depois.
É importante não ficar assustado com o que se descobre de si
mesmo, no meu caso, eu tinha uma breve noção do que poderia encontrar, mas
confesso que foi doloroso enfrentar a realidade e aceitar os problemas. Mas
como a intenção é exatamente se descobrir para melhorar fiquei super contente,
pois agora posso transformar minha realidade.
RELAÇÕES:
A maioria dos sintomas é concomitante e interagem entre si.
A maioria é possivelmente provocada por distúrbios hormonais (produção,
distribuição – recepção, emissão em neurotransmissores, sinapses). Cujos
distúrbios podem vir a ser provocados por má alimentação, exposição freqüente à
situações de estresse, sedentarismo, desidratação, ou ainda por alguma seqüela
traumática, tumor, síndrome ou acometimento psicológico.
Alguns sintomas parecem existir separadamente de outros
embora muitas vezes eles coexistam.
Outros sintomas são típicos de vivência em ambientes que
propiciam a proliferação de fungos e bactérias (úmidos e abafados, ou com falta
de higiene – assepsia incorreta, animais de estimação) acarretando alergias,
inflamações e infecções. Bem como alguns hábitos pessoais (comportamentais e de
higiene)
DIAGNÓSTICO:
·
Depressão (com existência de distúrbios
específicos) – necessidade de exames laboratoriais
·
Hipotireoidismo (leve) – necessidade de exames
laboratoriais
·
Rinossinusite (crônica) – necessidade de
tomografia computadorizada, evitar radiografia
·
Inflamação ocular (crônica não especificada podendo
ser uma variação de blefarite e/ou variação de conjuntivite adquirida, ligada
ou não à rinossinusite).
·
Obesidade
·
Imunossupressão (adquirida ou hereditária)
...........................................................................
No próximo episódio, tratamento e prognóstico.
domingo, 30 de outubro de 2016
SEM SUS E SEM DINHEIRO - A SAGA#2 - SINTOMAS
Tenho me analisando por algum tempo, percebido meu corpo e reconhecido suas necessidades. Também analisei meu modo de vida, alguns hábitos e comportamentos. Analisei minha casa, os ambientes que freqüento, as situações a que sou exposta, meu trabalho, minha alimentação.
Dediquei um bom tempo a essa análise, assim consegui
detectar muitas coisas que passariam completamente despercebidas se não fosse
esse tempinho dedicado a mim. Como tenho um conhecimento muito básico de
anatomia humana e medicina geral fui me atualizar um pouco, fiz muito bem. Agora sou capaz de
listar os problemas com maior abrangência e especificidade.
Se você embarcou no projeto saúde comigo é hora de listar
seus problemas também. Não se acanhe, não deixe nada passar batido, liste desde
aquele sentimento mais bobo ou chatinho, aquela tristeza que não vai embora até
as modificações mais evidentes no seu corpo. Unhas, pele, cabelo, manchas,
dores, tudo!
Aqui vai uma dica: separe
os problemas por área e indique a freqüência e a intensidade com que eles
ocorrem assim fica mais fácil analisá-los depois; por exemplo:
- · Problemas relacionados aos sentimentos:
- Tristeza profunda (quase todos os dias da semana)
- · Problemas relacionados ao corpo:
- Tremores nas mãos (involuntários, todas as manhãs)
- · Problemas relacionados a cabeça:
- Dores de cabeça e nos olhos (leve, todos os dias)
Agora é hora de tentar relacionar os problemas (sintomas).
Lembra daquela análise que falei no início? Vamos usá-la agora para tentar
relacionar os problemas e identificar suas possíveis causas. Como já tive
vários exames realizados sobre várias coisas durante a minha vida, tenho noção
de que meu corpo possui algumas deficiências e posso relacioná-las aqui com
alguns sintomas também, daí já vai facilitando.
Após entender os motivos de estar com determinados problemas
é hora de ver se algum dos problemas é decorrente de outro. Lembre que é
preciso encontrar a raiz, o cerne do problema e não apenas aliviar os sintomas
separadamente, isso não resolve nada.
IMPORTANTE:
Garanta ter estudado cada um dos sintomas profundamente para
conseguir fazer as relações com qualidade. É arriscado demais se você não tiver o conhecimento adequado.
Verifique o que pode não estar relacionado também. Lembre-se
que podemos ser acometidos por mais de um problema (ou doença) por vez.
Ao final veja se bate com a análise do seu cotidiano.
Aqui vai um exemplo da minha própria listagem:
QUADRO SINTOMÁTICO
CORPO/MEMBROS
·
Cansaço
·
Falta de ar (esporadicamente)
·
Insônia
·
Dores no corpo, dores reumáticas (freqüente)
·
Alterações no ciclo menstrual
·
Falta de interesse sexual
CABEÇA / FACE
·
Dores de cabeça freqüentes
·
Dores nos olhos e aversão a luminosidade
·
Vermelhidão ao redor dos olhos e face
·
Olhos irritados, secos e sensíveis
·
Muco nasal purulento
·
Dor e pressão nas faces
·
Dentição fraca (amolecimento, clivagem e
facilidade de cárie mesmo com cuidados)
·
Formigamento e coceira no couro cabeludo
(esporadicamente)
·
Tremores no cérebro (esporádicos, súbitos e
intensos)
MENTE
·
Perda de memória – mais relacionado à linguagem
verbal
·
Incômodo ao estar em público ou ao ser
confrontada
·
Tristeza permanente
·
Euforia súbita e efêmera
·
Mal humor
·
Desapego dos entes queridos
·
Falta de sensibilidade (nas emoções),
amortecimento, o que chamam de coração de pedra, insensível
·
Planejamentos de suicídios (obsessão em estudar
as formas indolores, rápidas e eficazes)
·
Auto estima oscilante
·
Humor oscilante (extremos)
·
Necessidade de escapar de onde se encontra
(cenário amplo, não de um cômodo, por exemplo)
·
Raiva do mundo e tristeza por ter que viver nele
·
Vontade de fazer nada, ou só ficar na cama.
.........................................................................
No próximo episódio é hora do diagnóstico.
segunda-feira, 24 de outubro de 2016
SEM SUS E SEM DINHEIRO - A SAGA #1 - O QUE FAZER?
Passei dos 30. Essa afirmação tem reverberado em minha mente
há algum tempo, e devido a alguns problemas que o meu corpo tem enfrentado,
decidi tomar uma decisão que pra mim foi radical. Vou passar a cuidar melhor da
minha saúde. A idade vai chegando e a consciência vem junto.
Pois é, mas o
problema é que eu não tenho grana sequer pra pagar uma consulta, que dirá todos
os gastos necessários pra fazer tudo isso (exames, remédios, consultas, etc.).
Tentei partir para o SUS, mas infelizmente o atendimento pelo SUS da minha
cidade é de uma infuncionalidade irritante. É ridículo ser humilhada numa
espera medíocre e muitas vezes nem ter médico. Ou quando tem ele simplesmente
pesquisa teus sintomas no Google, dá o diagnóstico assim sem nenhum exame, já
prescreve um remédio e te dá como curado. Tudo em menos de 10 minutos.
Bem para contornar esses problemas resolvi ser médica de mim
mesma. É óbvio que se fosse tão fácil e garantido não existiria faculdade de
medicina (e ainda bem que existe), mas acontece que não confio no SUS e não tenho
dinheiro pra pagar médico particular então vou fazer o melhor que eu posso com
aquilo que eu tenho.
E se por acaso você se animar a fazer o mesmo darei o
maior apoio, deixe sua experiência e idéias nos comentários. Mas se você perceber
que seus sintomas são emergenciais e requerem cuidados imediatos vá
imediatamente ao hospital mais próximo, porque você não tem tempo pra lidar com
o problema do jeito que estou propondo a mim mesma, você precisa ser atendido
já.
O objetivo aqui é a melhora na qualidade de vida através da
saúde e não estancar uma hemorragia ou consertar uma fratura, certo!
O que estou propondo a mim mesma e a quem quiser tentar é o
seguinte:
· * Fazer a listagem de sintomas (com algum
conhecimento sobre si mesmo e anatomia humana é possível descrever os sintomas
com precisão);
· * Relacionar as possíveis interações entre os
sintomas um como conseqüência do outro e identificar o que pode
não estar relacionado também;
· * Relacionar os sintomas ao ambiente de vivência,
ao estilo de vida, hábitos, comportamento, situações atípicas, etc;
· * Prover um diagnóstico e um prognóstico seguro
por mais simples que seja. Ninguém aqui quer dar uma de louco e sair inventando
doença pra si mesmo!
· * Elaborar um tratamento (sem auto medicação pois é muito arriscado);
· * Fazer a verificação da melhora dos sintomas;
· * Check up final;
· * Manter a qualidade de vida após sanar os
problemas.
É claro que esse processo é meio lento pois é o corpo em
transformação, portanto não acontece da noite pro dia. E nesse meio tempo vou
guardando uma graninha pra fazer os exames laboratoriais que precisarei para o check up final.
Se você se interessar em fazer em fazer também lembre que é necessário
um estudo aprofundado, utilize artigos acadêmicos, livros e não só aquelas
olhadas em blogs de medicina ok. É o seu corpo, a sua saúde e a sua vida
inteira que está em jogo, não seja preguiçoso com isso. Faça uso das diversas
ferramentas de pesquisa e mãos à obra.
Use sempre bons dicionários de medicina, existem alguns que
são on-line de fácil acesso. Não tome por certo os significados em dicionários
comuns com verbetes de uso vulgar (aqueles que indicam o uso popular do termo)
pois estes significados não servem para os jargões da medicina que serão
encontrados aos montes.
quinta-feira, 20 de outubro de 2016
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
É a transformação econômica e social que ocorreu no cenário
europeu no século XVIII (18) onde o modo de produção das mercadorias passou de
artesanal para industrial.
Por exemplo, ao invés de um artesão receber o pelo da
ovelha, fiar a lã, tingi-la e tricotar uma blusa levando cerca de dias no
processo todo, as máquinas fariam o movimento da fiação, do tricot, da costura, enfim, Você não tem
noção do quanto isso revolucionou a economia e a sociedade europeia.
Com as novas tecnologias podendo ser desenvolvidas, os
burgueses passaram a investir neste setor (atitudes herdadas do renascimento,
lembra-se dos mecenas?)
Os Enclosurers acts
leis de cercamentos dos campos na Inglaterra promoveram um êxodo rural
proporcionando um farto número de mão de obra nos centros urbanos que ficaram
superlotados (especialmente Londres), Estes centros urbanos não tinham
infraestrutura suficiente para abrigar decentemente um número tão alto de
pessoas pobres.
Estas pessoas viviam em ruelas estreitas sujas, escuras,
algumas famílias dividiam pequenos cômodos, havia infestação de ratos pela
cidade, muitas doenças se espalhavam facilmente como se retornassem à Idade
Média. Os desabrigados acabavam morrendo nas ruas e os seus corpos não recebiam
cuidados, eram avistados por todos enquanto os vermes o comiam.
Esta cena era comum não só em Londres, mas em todos os
centros urbanos europeus que estavam passando pelo processo de
industrialização. Era algo típico do processo, assim como é típico em todo o
planeta que países capitalistas possuam desigualdade social. Não está atrelado
a apenas uma localidade.
As cidades contavam com bom número de pessoas que passaram a
vender sua mão de obra. Assim já podemos visualizar uma nova relação
trabalhista onde os personagens são aqueles que são donos dos meios de produção
(burguês , capitalista) e aqueles que não tem posses e vendem sua mão de obra
(trabalhadores, proletários).
Inclusive o uso da palavra proletário ou proletariado vem
justamente deste período histórico. As famílias pobres colocavam seus filhos
(prole) para trabalhar desde muito cedo, às vezes alguns pais mais
“visionários” acabavam decidindo produzir mais filhos (prole) para que mais
integrantes da família trabalhassem e trouxessem mais dinheiro para casa. Ledo
engano. Dessa maneira o termo proletariado designa a classe trabalhadora.
O novo modo de produção
das coisas era muito mais veloz, isso significava mais produtos em menos tempo,
mais venda e mais lucro, consequentemente este lucro seria investido em novas
máquinas aumentando o poder de capital do burgueses proprietários.
Este se torna um marco divisor na sociedade humana tanto em
relação de trabalho como no consumo de mercadorias.
Sobre as novas relações de trabalho, foi inaugurada a
relação patrão e empregado (o dono do meio de produção e aquele que vende sua
mão de obra para ser usada em um período de tempo numa atividade).
Com relação ao consumo, as pessoas passaram a ter mais
produtos à disposição que satisfizessem suas necessidades e lhes economizavam
tempo para exercer outras atividades. Tente imaginar sua vida atualmente sem
produtos industrializados e perceberá o quanto a indústria é importante (logo
ficará grato a Revolução Industrial). Pense em ter de produzir artesanalmente o
tecido e fazer sua própria roupa, criar seu gado e sua plantação pra se
alimentar, elaborar sua própria pasta de dentes e papel higiênico, conseguiria
produzir seu próprio celular e computador? Teria de viajar a cavalo pra ser
rápido... Não teria muito tempo para lazer ou estudos certo? Portanto há muitos
benefícios no mundo industrializado.
Inegavelmente há consequências negativas da Revolução
industrial, poluição, extração indiscriminada de recursos naturais, conflitos
de nível mundial por mercado consumidor e áreas ricas em recursos, desigualdade
social, etc...
Com relação às máquinas, o maior sucesso eram as máquinas a
vapor. A extração de carvão principalmente nas colônias inglesas na América
estava a mil. Foram criadas estradas de ferro e a primeira locomotiva a vapor.
Há relatos que você consideraria hilários sobre quão letal seria viajar a 30 ou
60 km por hora, como os olhos poderiam saltar fora das órbitas, ou como
estariam voando sem asas quando passassem por um trilho em desfiladeiro...
Enfim, este é apenas um pequeno texto sobre os historiadores
consideram a primeira fase da Revolução Industrial. Não é um assunto acabado
principalmente por ainda vivermos uma revolução na indústria , tem muita coisa ainda
a se falar sobre isso, mais fica para a próxima. DICA DE ESTUDOS: REVOLUÇÃO
INDUSTRIAL
Da transformação do processo de produção de mercadorias às relação
sociais humanas, do século VXIII aos mundo contemporâneo.
Dicas de Leitura:
“O Capital” de Karl Marx – qualquer edição com texto na íntegra.
“Da revolução industrial ao imperialismo inglês” de Eric J.
Hobsbawm – qualquer edição com texto na íntegra.
“A terceira revolução industrial” de Jeremy Rifkin – 1ª edição
em português, 2014.
“Oliver Twist” de Charles Dickens – qualquer edição com texto na
íntegra.
Dicas de filmes:
“O germinal” de Claude Berri - 1993
“Oliver twist” de Roman
Polanski – 2005 ou de David Lean – 1948
“Tempos Modernos” de Charlie Chaplin - 1936
segunda-feira, 17 de outubro de 2016
SURTO FEMINISTA - TIREI O SUTIÃ NO ROLÊ
Imagem: South Park, Central Comedy
Estava eu lá na baladinha rocker toda feliz esperando a banda tocar. Tava um calor de matar e
eu estava usando um sutiã de silicone, por baixo da blusa óbvio, desses que não
tem alças e colam na pele sabe? Dizem ser bons e confortáveis.
De repente comecei a suar, o sutiã foi descolando aos poucos,
aquela coisa caindo e coçando. Fui algumas vezes no banheiro pra arrumar e a
banda já estava tocando as músicas que eu gosto, comecei a ficar irritada. E
são nesses momentos de irritação que eu começo a filosofar com meus botões.
Por que eu tenho que usar sutiã se me incomoda? Por que
preciso esconder o bico dos seios? Ou deixar o peito empinado? Produzir uma
bela embalagem para deixar o conteúdo em exposição para ser levado por alguém? Não.
Jamais! Que mal faria se não usasse? Nenhum.
Me dei conta de que não preciso ostentar belos seios
guardados no sutiã, tampouco quero deixá-los a mostra é claro. Uma blusa já
cumpre o objetivo. Se eu for fazer uma atividade física que balance demais e
cause alguma ruptura epitelial ou dores daí eu uso, mas até lá não quero usar,
não me sinto confortável, e não falo só dos sutiãs de silicone não, falo de
todos os tipos.
Foi então que pela última vez fui ao banheiro àquela noite e
resgatei meu empoderamento feminino. Arranquei aquele troço inimigo e ofertei
às colegas do banheiro me desculpando:
“Perdão gurias, mas alguém quer um sutiã de silicone preto? Como
eu não ou obrigada a nada resolvi tirar e jogar fora, mas se alguém aqui quiser, estou dando.”
Uma colega se identificou, repetiu o jargão concordando que
eu não era obrigada a nada mesmo, elogiou meu look de biquinhos salientes e
ficou com meu sutiã!
Não que eu estivesse incentivando seu uso, mas sei que tem
gente que gosta e não vê problemas como eu vejo. Então por que jogar no lixo
algo novo e funcionando antes de oferecer para alguém não é mesmo? Vamos ser
consumidores responsáveis também!
E esse foi mais um dos meus pequenos surtos feministas, que
não fazem mal a sociedade e me abrem um novo horizonte sempre!
Géssica Francine da
Rosa
terça-feira, 11 de outubro de 2016
GNÓSTICO E AGNÓSTICO - FALANDO EM TERMOS #2
Imagem: Mayra Fernandes
Mais uma vez desfacelando a ignorância, trago aqui
alguns significados de termos que geram polêmica.
GNOSE ou GNOSIS de origem grega significa “conhecer”, “conhecimento”
também usado como “intelectual”, logo um gnóstico
é aquele que conhece (já chegaremos no quê).
AGNOSE ou AGNOSIS se refere à falta de conhecimento,
lembrando sempre que o prefixo A antes do radical significa uma negação, uma
falta. Logo um agnóstico é
aquele que não conhece (já chegaremos no quê).
Gnosis é um termo
grego para conhecimento mais voltado ao empirismo e se diferencia da episteme que é um conhecimento
científico. As pessoas usam os termos gnóstico e agnóstico para
identificar posicionamentos religiosos.
Os gnósticos
seriam aqueles que crêem conhecer (deus ou qualquer entidade superior) através
de experiências de vida, e montam um estilo de vida onde o conhecimento (ainda
que empírico) tenta gerar equilíbrio e qualidade na vivência.
Os agnósticos
são aqueles que não acreditam que a existência de deus(es) possa ser comprovada
pelo conhecimento, mas podem crer na sua existência.
Quadrinho para memorizar:
GNÓSTICO: do termo grego gnosis acredita que tem o conhecimento
sobre deus(es) a centelha divina do ser humano.
AGNÓSTICO: acredita ser impossível que o conhecimento possa provar
a existência de deus(es).
Dica de vivência. Portanto:
- · Ser gnóstico não significa ser cristão;
- · Ser agnóstico não significa ser ateu;
- · As pessoas podem crer em deus(es) e serem agnósticas;
- · A mistura dos termos é confusa e inevitável
- · Você pode ser ateu e agnóstico, mas saiba que vai ser encarado como o maior indeciso de todos os tempos!
TEÍSMO, ATEÍSMO, MONOTEÍSMO, POLITEÍSMO - FALANDO EM TERMOS #1
Imagem: ateísmoparacristianos.blogspot.com
Segundo os vários dicionários já consultados o termo teísmo vem do grego Théos = nosso equivalente a Deus e quer
significar a crença em deus e em sua interferência no universo. Ou seja se você
acredita em algum deus ou deuses você é teísta.
Existem religiões e crenças que consideram a existência de
vários deuses, como o hinduísmo, o xamanismo, o xintoísmo entre outras. Estas
religiões e o os povos que as professam são chamados de politeístas pois
praticam o politeísmo. Poli =
vários teísmo= crença em deus; logo, crença em vários deuses.
Já as religiões que Crêem na existência de um único deus,
como o cristianismo, o islamismo, o judaísmo, o zoroastrismo, entre outras, são
monoteístas, praticam o monoteísmo.
Já deu para adivinhar o por quê? Mono= um Teísmo= crença em deus, logo é a
crença em um deus só.
Agora se você não professa qualquer religião e não tem
crença em divindade alguma você está praticando o Ateísmo, lembra das aulinhas de língua portuguesa? Eis a
nossa origem grega. Quando a raiz da palavra é acompanha do prefixo A vai
indicar uma negação, a falta de algo, assim, A = sem, teísmo = crença em deus
(ou deuses). Logo aquele que não crê na existência de deus ou deuses é ateísta,
ou ateu na forma mais comum do adjetivo.
Aqui vai um quadrinho para memorizar:
TEÍSMO: crença em deus
ou deuses
MONOTEÍSMO: crença em
um único deus
POLITEÍSMO: crença em
vários deuses
ATEÍSMO: não crença em
deus ou deuses
Dica de convivência. Aprenda que:
·
- Chamar um ateu de satanista é um equivoco;
- · O politeísmo já dominou o planeta e suas religiões são professadas há muito mais tempo que do que as religiões monoteístas;
- · Ser monoteísta não significa ser cristão;
- · Ser cristão não significa ser católico;
- · Ser ateu não significa ser pagão;
- · Ser pagão não é ser parente dos seres da floresta;
- · Ser ateu não te leva ao inferno, pois você nem acredita nele;
- · Ser judeu não significa ser rico;
- · Tentar converter raramente funciona;
- · Se perdeu uma amizade por intolerância, perdeu por idiotice.
sábado, 24 de setembro de 2016
COMO FUNCIONAM AS ELEIÇÕES? SISTEMAS MAJORITÁRIO E PROPORCIONAL
O sistema majoritário é mais fácil de entender. Serve para eleger prefeitos, governadores, senadores e presidentes. O candidato é eleito pela maioria dos votos, simples assim!
Porém, nas eleições para governador e presidente ou em municípios com mais de 200.000 eleitores pode haver 2º turno se a maioria não atingir 50% do total de votos válidos.
O sistema proporcional serve para vereadores e deputados (o legislativo). Mas antes de qualquer coisa é preciso compreender que a população é representada por partidos e seus ideais, não exatamente por pessoas. Assim este sistema garante maior representatividade da população.
Pense comigo. Você compartilha alguns ideais com determinado partido e quer ser representado por ele e preferencialmente pelo candidato daquele partido que você escolheu. Mas se o seu candidato não for eleito, o voto que foi dado a ele vai para o partido dele dando mais chances de você ser representado pelo partido que escolheu. Bem, esta é a bela teoria, mas vamos ver isto na prática!
COMO SÃO CALCULADOS OS VOTOS DOS VEREADORES COMO SABER QUEM FOI ELEITO DE FATO?
Bem, vamos precisar da nossa amiga matemática agora. Mas não se assuste, é moleza!
Primeiro temos que descobrir quais partidos terão direito a ocupar as vagas de vereador. Para isso vamos usar a fórmula do Quociente Eleitoral.
Nº total de votos válidos / Nº de vagas disponíveis (na minha cidade são 13) se não souber quantas vagas sua cidade oferece, procure na lei orgânica de seu município no site: www.leismunicipais.com.br
Partido A
|
4.700
|
Coligação B
|
12.680
|
Partido C
|
1.430
|
Partido D
|
920
|
Total de votos válidos
|
19.730
|
Exemplo do cálculo:
19.730/13 = 1.517,69230... Este é o quociente eleitoral. Todo partido que consegui conquistar mais de 1.517 votos tem direito de ocupar as vagas de vereador. No caso apenas o partido A e a coligação B terão direito. É por isso que os partidos adoram fazer coligações!
Ok. Agora precisamos saber quantas vagas cada partido vai poder preencher (Quociente Partidário), para isto usamos esta fórmula:
Nº de votos do partido / Quociente Eleitoral
Exemplo:
Partido A: 4.700 / 1.517 = 3 (tem direito a 3 vagas) lembre que não existe meia vaga de vereador, portanto o resultado tem que ser inteiro.
Coligação B: 12.680 / 1.517 = 8 (tem direito a 8 vagas)
Mas peraí, foram ocupadas 11 vagas mas o município oferece 13, como é que fica?
As vagas remanescentes são distribuídas uma por vez através de um cálculo de média de cada partido eleito. Assim:
Nº de votos do partido / vagas conquistadas até agora + 1
Exemplo:
Partido A: 4.700 /(3+1) = 1.175
Coligação B: 12.680 / (8+1) = 1.409
A primeira vaga que está sobrando vai para a Coligação B que agora possui 9 vagas.
Agora a próxima vaga. Repete-se a operação, sempre utilizando o número de vagas já conquistadas.
Exemplo:
Partido A: 4.700 / (3+1) = 1.175
Coligação B: 12.680 / (9+1) = 1.268
E a segunda vaga que estava sobrando vai para a coligação B novamente!
Totalizando assim 10 vagas de vereador para a coligação B e 3 vagas para o partido A.
terça-feira, 20 de setembro de 2016
TIPOS DE ELEITORES
# 1 - O “VOTE
CERTO”: é o típico eleitor que pensa compreender os “reais” problemas
da população, acha que sabe tudo de política e sempre te empurra o candidato
dele goela baixo dizendo: “não vai votar errado”, “vamos votar pra ganhar”, ”vote
certo, vote fulano de tal”!
# 2 - O “PODE NÃO
PODE”: este é outro que quer mostrar que entende tudo sobre política,
mas que você percebe que é um ignorante no assunto. Fala um monte de palavras
“difíceis” que ele deve ter acabado de ouvir e muitas vezes nem sabe o que
significam. Ele sempre está por dentro das regras, mas não sabe explicar nada
só repete que tal coisa pode tal coisa não pode.
#3 - O “ATIVISTA
REBELDE”: aquele eleitor que faz
voto de protesto, quer transgredir a lei eleitoral fazendo protesto no colégio
eleitoral no dia da votação, quer fazer grupinho pra anular os votos e tentar
inutilmente anular as eleições.
#4 – “O MARIA VAI
COM AS OUTRAS”: esse vota em quem a família vai votar, ou em quem o
amigo vai votar, ou em quem o vizinho vai votar, ou o namorado(a), esposo(a),
primo(a)...
#5 – O “ARROZ DE
FESTA” OU ELEITOR “CARNE ASSADA”:
esse cara vota no candidato que mais
promover reuniões com comilança, pão com lingüiça, carne assada, café da
tarde chá com biscoito. Já que showmício não pode mais ele apela para as
reuniões que tem carne assada. Tem uma ‘carninha’ na campanha ele ta votando!
#6 – O “ELEITOR DE
UM MILHÃO DE VOTOS”: um do tipos mais queridos dos candidatos em
campanha. Qualquer candidato ou seus cabos eleitorais que falam com este tipo
de eleitor ou mostram a proposta ele já está votando, apareceram vários
candidatos no portão deste cara, ele ouve todos até o fim (mesmo sem muito
saco) e em todos ele diz que vai votar...
#7 - O “ROLEIRO”:
aquele que diz que vota no candidato que
conseguir uma coisa que ele ta precisando, um poste, uma CNH, um telhado, uma
dentadura, uma prótese, um sacolão, etc. E ainda arruma votos de outras pessoas
para barganhar no rolo.
#8 - O
“HOSPITALEIRO”: nada a ver com boas vindas, esse tipo de eleitor vota
no cara que levou ele pro hospital quando precisou, ou no cara que arrumou
ambulância pro parente, que reduziu o tempo de espera de sua cirurgia, ou que
conseguiu uma consulta com o especialista porque tá difícil esperar na fila do
postinho de saúde.
#9 – O “MARCHADOR”:
aquele que num pleito vota na direita
porque só assim pra botar ordem na casa e no pleito seguinte vota na esquerda porque não
deu certo e só radicalizando é que as coisas vão mudar. Direita, esquerda,
direita, esquerda...
#10 – O
“INDECISO”: nunca sabe em quem votar, por vezes acha que o
fulano é o melhor mas tem medo de arriscar, ou não gostou das propostas do
candidato mas o outro é de um partido que não lhe agrada. O fato é que esse
eleitor vai esperar até o último minuto para fazer a melhor escolha e
adivinhem... Acaba votando no candidato do primeiro santinho que ele encontrar
no chão a caminho da votação.
Num país tão diverso como este é lógico que existem muito
mais exemplos (hilários ou não) de eleitores. Mas vamos nos lembrar de que ao
votar estamos selecionando os administradores da nossa casa maior que são
nossas cidades, estados e este país, portanto seja um eleitor consciente! Imagem: William Medeiros www.william.com.br
segunda-feira, 19 de setembro de 2016
DIETA, DEPRESSÃO, EVOLUÇÃO E FILOSOFIA - OI?
Ultimamente tenho me sentido incomodada com a minha imagem
exterior e meu comportamento, àquilo que estou atrelada por viver neste mundo
contemporâneo tão cheio de demanda e tão vazio de si.
Meu comportamento por mais que eu cuide é modelado pelas
condições sociais que se apresentam a mim. Mesmo vivendo nestas condições e consciente
delas, eu não gosto. É como se aquele “perigoso” vazio reflexivo que algumas
pessoas só desenvolvem em tempos de férias andasse comigo 24 horas por dia. É
angustiante não ter alternativas seguras de mudança ao constatar que a vida até
aqui não foi vivida do jeito que eu gostaria.
Não gosto de não ter
alternativas e ainda por cima a vida é cheia de paradoxos. Como os pais que
trabalham demais para dar sustentar a família e não tem tempo para os filhos,
mas se diminuem o ritmo do trabalho não conseguem prover a sobrevivência deles.
E a solução deste impasse não lhes cabe. Ou fazer dieta gerando estresse que
consome a glicose necessária ao autocontrole para resistir às tentações.
Quando você anda fora
do padrão comportamental que a sociedade construiu você é encarado como
possuidor de algum problema e se transforma muitas vezes num imã de conseqüências
negativas, mesmo quando você tenta pensar diferente, fora da caixa. Acaba tendo
que engolir o mantra que criou para se sentir melhor com o mundo: “pelo menos
sou consciente e por isso vivo melhor que os outros”
Foi então que tomei
uma decisão. Infame, indigna perto de outras que poderiam ser consideradas, mas
ainda assim uma decisão minha, portanto respeitosa. Mudarei minha imagem física
para ela se adaptar melhor ao que sou no meu interior, ainda que o espelho
jamais consiga refletir isso.
Não significa mudar
quem sou e sim como me mostro. Tem mais a ver com comportamento social do que
com autoconhecimento. Estou falando de dieta sim e também de corte de cabelo,
coloração, textura de pele, vestes do corpo, etc. “Mas isso tudo é tão
superficial, ugh!” Óbvio que é superficial, isso é imagem física. Não me sinto
bem ao me importar com essas coisas, mas a decisão já está tomada e foi bem
pensada em termos de tempo, saúde e comportamento.
Toda essa cadência depressiva que faz parte do meu ser
cresce cada vez que tenho 10 minutos de extrema felicidade por comer uma pizza
ou cachorro quente ou uma lasanha ou tudo ao mesmo tempo com um delicioso
drinque docíssimo e alcoólico para acompanhar! Naturalmente associada ao
funcionamento cerebral, a má alimentação colabora com o aumento da depressão e é
nesta situação em que eu me encontro. É engraçada a tendência de o mundo ficar
pior e menos habitável cada vez que engordo.
Legal fazer dieta mudar o shape, ser saudável. Porém, só para variar, os dados são desanimadores.
O organismo humano não evoluiu para aceitação de dietas e apenas 1% das pessoas
que fazem dieta consegue manter o peso e sua rotina alimentar. Temos tudo
contra nós! Além da gigantesca oferta alimentícia do ambiente moderno, nosso
cérebro – era para esse cara ajudar não era?- entende que o nosso peso máximo é
o ideal e vai fazer você querer comer, comer e comer até regressar ao peso que
tinha antes da dieta, tudo para que mantenha sua reserva de energia em caso de
período de fome. Bela resposta evolutiva!
Poxa cérebro, seu atrasado, o ser humano não passa mais
períodos de fome tá sabendo? A não ser em alguns locais da África nesse caso
você tem a obrigação moral de ir fazer seu trabalho lá, não aqui. Obrigado por
nada!
Já a ansiedade, super
realçada nos indivíduos modernos, dado o padrão social no qual vivemos, aumenta
as chances de adquirir hábitos compulsivos. Por isso que o foco da mudança da
imagem física não pode ser a alimentação, tem que ser algo como atividades
físicas, atividades intelectuais, sociais, mas não a comida!
É mais fácil não
ceder à tentação de uma pizza gigante se eu não estiver com a atenção voltada a
ela o tempo todo. Ou ainda, quando você faz novos amigos e desenvolve novos
interesses é mais fácil resistir à tentação do docíssimo, alcoólico e delicioso
drinque com os amigos que detestam o mundo tanto quanto você.
Mas não nos deixemos enganar, pois o paradoxo não foi
embora, tampouco resolvido. Apenas agora o foco é outro. Ainda que a imagem
transmita de maneira mais efetiva quem eu seja, eu preciso ser alguma coisa, alguém.
E a construção do ser é permanente! Nunca se esqueça.
Informações científicas sobre dietas:
Cláudia Feitosa-Santana: pós doutora em neurociência
integrada, doutora em neurociências e comportamento, mestre em psicologia experimental.
https://www.youtube.com/watch?v=kKYxR9zFu8o
vídeo casa do saber
imagem: Vida Morgada, do blog medicinaunp.blogspot.com
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