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domingo, 30 de outubro de 2016

SEM SUS E SEM DINHEIRO - A SAGA#2 - SINTOMAS



Tenho me analisando por algum tempo, percebido meu corpo e reconhecido suas necessidades. Também analisei meu modo de vida, alguns hábitos e comportamentos. Analisei minha casa, os ambientes que freqüento, as situações a que sou exposta, meu trabalho, minha alimentação.

Dediquei um bom tempo a essa análise, assim consegui detectar muitas coisas que passariam completamente despercebidas se não fosse esse tempinho dedicado a mim. Como tenho um conhecimento muito básico de anatomia humana e medicina geral fui me atualizar um pouco, fiz muito bem. Agora sou capaz de listar os problemas com maior abrangência e especificidade.

Se você embarcou no projeto saúde comigo é hora de listar seus problemas também. Não se acanhe, não deixe nada passar batido, liste desde aquele sentimento mais bobo ou chatinho, aquela tristeza que não vai embora até as modificações mais evidentes no seu corpo. Unhas, pele, cabelo, manchas, dores, tudo! 
 Aqui vai uma dica: separe os problemas por área e indique a freqüência e a intensidade com que eles ocorrem assim fica mais fácil analisá-los depois; por exemplo:
  • ·         Problemas relacionados aos sentimentos:
  •       Tristeza profunda (quase todos os dias da semana)
  • ·         Problemas relacionados ao corpo:
  •       Tremores nas mãos (involuntários, todas as manhãs)
  • ·         Problemas relacionados a cabeça:
  •       Dores de cabeça e nos olhos (leve, todos os dias)

Agora é hora de tentar relacionar os problemas (sintomas). Lembra daquela análise que falei no início? Vamos usá-la agora para tentar relacionar os problemas e identificar suas possíveis causas. Como já tive vários exames realizados sobre várias coisas durante a minha vida, tenho noção de que meu corpo possui algumas deficiências e posso relacioná-las aqui com alguns sintomas também, daí já vai facilitando.

Após entender os motivos de estar com determinados problemas é hora de ver se algum dos problemas é decorrente de outro. Lembre que é preciso encontrar a raiz, o cerne do problema e não apenas aliviar os sintomas separadamente, isso não resolve nada.

IMPORTANTE:
Garanta ter estudado cada um dos sintomas profundamente para conseguir fazer as relações com qualidade. É arriscado demais se você não tiver o conhecimento adequado.

Verifique o que pode não estar relacionado também. Lembre-se que podemos ser acometidos por mais de um problema (ou doença) por vez.
Ao final veja se bate com a análise do seu cotidiano.

Aqui vai um exemplo da minha própria listagem:

QUADRO SINTOMÁTICO
CORPO/MEMBROS
·         Cansaço
·         Falta de ar (esporadicamente)
·         Insônia
·         Dores no corpo, dores reumáticas (freqüente)
·         Alterações no ciclo menstrual
·         Falta de interesse sexual
CABEÇA / FACE
·         Dores de cabeça freqüentes
·         Dores nos olhos e aversão a luminosidade
·         Vermelhidão ao redor dos olhos e face
·         Olhos irritados, secos e sensíveis
·         Muco nasal purulento
·         Dor e pressão nas faces
·         Dentição fraca (amolecimento, clivagem e facilidade de cárie mesmo com cuidados)
·         Formigamento e coceira no couro cabeludo (esporadicamente)
·         Tremores no cérebro (esporádicos, súbitos e intensos)
MENTE
·         Perda de memória – mais relacionado à linguagem verbal
·         Incômodo ao estar em público ou ao ser confrontada
·         Tristeza permanente
·         Euforia súbita e efêmera
·         Mal humor
·         Desapego dos entes queridos
·         Falta de sensibilidade (nas emoções), amortecimento, o que chamam de coração de pedra, insensível
·         Planejamentos de suicídios (obsessão em estudar as formas indolores, rápidas e eficazes)
·         Auto estima oscilante
·         Humor oscilante (extremos)
·         Necessidade de escapar de onde se encontra (cenário amplo, não de um cômodo, por exemplo)
·         Raiva do mundo e tristeza por ter que viver nele

·         Vontade de fazer nada, ou só ficar na cama.
       .........................................................................

No próximo episódio é hora do diagnóstico.

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

SEM SUS E SEM DINHEIRO - A SAGA #1 - O QUE FAZER?


Passei dos 30. Essa afirmação tem reverberado em minha mente há algum tempo, e devido a alguns problemas que o meu corpo tem enfrentado, decidi tomar uma decisão que pra mim foi radical. Vou passar a cuidar melhor da minha saúde. A idade vai chegando e a consciência vem junto.

 Pois é, mas o problema é que eu não tenho grana sequer pra pagar uma consulta, que dirá todos os gastos necessários pra fazer tudo isso (exames, remédios, consultas, etc.). Tentei partir para o SUS, mas infelizmente o atendimento pelo SUS da minha cidade é de uma infuncionalidade irritante. É ridículo ser humilhada numa espera medíocre e muitas vezes nem ter médico. Ou quando tem ele simplesmente pesquisa teus sintomas no Google, dá o diagnóstico assim sem nenhum exame, já prescreve um remédio e te dá como curado. Tudo em menos de 10 minutos.

Bem para contornar esses problemas resolvi ser médica de mim mesma. É óbvio que se fosse tão fácil e garantido não existiria faculdade de medicina (e ainda bem que existe), mas acontece que não confio no SUS e não tenho dinheiro pra pagar médico particular então vou fazer o melhor que eu posso com aquilo que eu tenho. 

E se por acaso você se animar a fazer o mesmo darei o maior apoio, deixe sua experiência e idéias nos comentários. Mas se você perceber que seus sintomas são emergenciais e requerem cuidados imediatos vá imediatamente ao hospital mais próximo, porque você não tem tempo pra lidar com o problema do jeito que estou propondo a mim mesma, você precisa ser atendido já.
O objetivo aqui é a melhora na qualidade de vida através da saúde e não estancar uma hemorragia ou consertar uma fratura, certo!

O que estou propondo a mim mesma e a quem quiser tentar é o seguinte:
·       *  Fazer a listagem de sintomas (com algum conhecimento sobre si mesmo e anatomia humana é possível descrever os sintomas com precisão);
·       * Relacionar as possíveis interações entre os sintomas um como conseqüência do outro e identificar o que pode não estar relacionado também;
·       *  Relacionar os sintomas ao ambiente de vivência, ao estilo de vida, hábitos, comportamento, situações atípicas, etc;
·       * Prover um diagnóstico e um prognóstico seguro por mais simples que seja. Ninguém aqui quer dar uma de louco e sair inventando doença pra si mesmo!
·       * Elaborar um tratamento (sem auto medicação pois é muito arriscado);
·       *  Fazer a verificação da melhora dos sintomas;
·       * Check up final;
·       *  Manter a qualidade de vida após sanar os problemas.

É claro que esse processo é meio lento pois é o corpo em transformação, portanto não acontece da noite pro dia. E nesse meio tempo vou guardando uma graninha pra fazer os exames laboratoriais que precisarei para o check up final.
Se você se interessar em fazer em fazer também lembre que é necessário um estudo aprofundado, utilize artigos acadêmicos, livros e não só aquelas olhadas em blogs de medicina ok. É o seu corpo, a sua saúde e a sua vida inteira que está em jogo, não seja preguiçoso com isso. Faça uso das diversas ferramentas de pesquisa e mãos à obra.
Use sempre bons dicionários de medicina, existem alguns que são on-line de fácil acesso. Não tome por certo os significados em dicionários comuns com verbetes de uso vulgar (aqueles que indicam o uso popular do termo) pois estes significados não servem para os jargões da medicina que serão encontrados aos montes.

No próximo episódio desta saga, farei a listagem dos meus sintomas e as possíveis causas, de maneira que você possa listar os seus também.

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
É a transformação econômica e social que ocorreu no cenário europeu no século XVIII (18) onde o modo de produção das mercadorias passou de artesanal para industrial.
Por exemplo, ao invés de um artesão receber o pelo da ovelha, fiar a lã, tingi-la e tricotar uma blusa levando cerca de dias no processo todo, as máquinas fariam o movimento da fiação, do tricot, da costura, enfim, Você não tem noção do quanto isso revolucionou a economia e a sociedade europeia.
Com as novas tecnologias podendo ser desenvolvidas, os burgueses passaram a investir neste setor (atitudes herdadas do renascimento, lembra-se dos mecenas?)  
Os Enclosurers acts leis de cercamentos dos campos na Inglaterra promoveram um êxodo rural proporcionando um farto número de mão de obra nos centros urbanos que ficaram superlotados (especialmente Londres), Estes centros urbanos não tinham infraestrutura suficiente para abrigar decentemente um número tão alto de pessoas pobres.
Estas pessoas viviam em ruelas estreitas sujas, escuras, algumas famílias dividiam pequenos cômodos, havia infestação de ratos pela cidade, muitas doenças se espalhavam facilmente como se retornassem à Idade Média. Os desabrigados acabavam morrendo nas ruas e os seus corpos não recebiam cuidados, eram avistados por todos enquanto os vermes o comiam.
Esta cena era comum não só em Londres, mas em todos os centros urbanos europeus que estavam passando pelo processo de industrialização. Era algo típico do processo, assim como é típico em todo o planeta que países capitalistas possuam desigualdade social. Não está atrelado a apenas uma localidade.
As cidades contavam com bom número de pessoas que passaram a vender sua mão de obra. Assim já podemos visualizar uma nova relação trabalhista onde os personagens são aqueles que são donos dos meios de produção (burguês , capitalista) e aqueles que não tem posses e vendem sua mão de obra (trabalhadores, proletários).
Inclusive o uso da palavra proletário ou proletariado vem justamente deste período histórico. As famílias pobres colocavam seus filhos (prole) para trabalhar desde muito cedo, às vezes alguns pais mais “visionários” acabavam decidindo produzir mais filhos (prole) para que mais integrantes da família trabalhassem e trouxessem mais dinheiro para casa. Ledo engano. Dessa maneira o termo proletariado designa a classe trabalhadora.
O novo modo de  produção das coisas era muito mais veloz, isso significava mais produtos em menos tempo, mais venda e mais lucro, consequentemente este lucro seria investido em novas máquinas aumentando o poder de capital do burgueses proprietários.
Este se torna um marco divisor na sociedade humana tanto em relação de trabalho como no consumo de mercadorias.
Sobre as novas relações de trabalho, foi inaugurada a relação patrão e empregado (o dono do meio de produção e aquele que vende sua mão de obra para ser usada em um período de tempo numa atividade).
Com relação ao consumo, as pessoas passaram a ter mais produtos à disposição que satisfizessem suas necessidades e lhes economizavam tempo para exercer outras atividades. Tente imaginar sua vida atualmente sem produtos industrializados e perceberá o quanto a indústria é importante (logo ficará grato a Revolução Industrial). Pense em ter de produzir artesanalmente o tecido e fazer sua própria roupa, criar seu gado e sua plantação pra se alimentar, elaborar sua própria pasta de dentes e papel higiênico, conseguiria produzir seu próprio celular e computador? Teria de viajar a cavalo pra ser rápido... Não teria muito tempo para lazer ou estudos certo? Portanto há muitos benefícios no mundo industrializado.
Inegavelmente há consequências negativas da Revolução industrial, poluição, extração indiscriminada de recursos naturais, conflitos de nível mundial por mercado consumidor e áreas ricas em recursos, desigualdade social, etc...
Com relação às máquinas, o maior sucesso eram as máquinas a vapor. A extração de carvão principalmente nas colônias inglesas na América estava a mil. Foram criadas estradas de ferro e a primeira locomotiva a vapor. Há relatos que você consideraria hilários sobre quão letal seria viajar a 30 ou 60 km por hora, como os olhos poderiam saltar fora das órbitas, ou como estariam voando sem asas quando passassem por um trilho em desfiladeiro...
Enfim, este é apenas um pequeno texto sobre os historiadores consideram a primeira fase da Revolução Industrial. Não é um assunto acabado principalmente por ainda vivermos uma revolução na indústria , tem muita coisa ainda a se falar sobre isso, mais fica para a próxima.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                  DICA DE ESTUDOS: REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

Da transformação do processo de produção de mercadorias às relação sociais humanas, do século VXIII aos mundo contemporâneo.

Dicas de Leitura:

“O Capital” de Karl Marx – qualquer edição com texto na íntegra.
“Da revolução industrial ao imperialismo inglês” de Eric J. Hobsbawm – qualquer edição com texto na íntegra.
“A terceira revolução industrial” de Jeremy Rifkin – 1ª edição em português, 2014.
“Oliver Twist” de Charles Dickens – qualquer edição com texto na íntegra.

Dicas de filmes:

“O germinal” de Claude Berri - 1993
“Oliver twist”  de Roman Polanski – 2005 ou de David Lean – 1948
“Tempos Modernos” de Charlie Chaplin - 1936


segunda-feira, 17 de outubro de 2016

SURTO FEMINISTA - TIREI O SUTIÃ NO ROLÊ

Imagem: South Park, Central Comedy

Estava eu lá na baladinha rocker toda feliz esperando a banda tocar. Tava um calor de matar e eu estava usando um sutiã de silicone, por baixo da blusa óbvio, desses que não tem alças e colam na pele sabe? Dizem ser bons e confortáveis.

De repente comecei a suar, o sutiã foi descolando aos poucos, aquela coisa caindo e coçando. Fui algumas vezes no banheiro pra arrumar e a banda já estava tocando as músicas que eu gosto, comecei a ficar irritada. E são nesses momentos de irritação que eu começo a filosofar com meus botões.

Por que eu tenho que usar sutiã se me incomoda? Por que preciso esconder o bico dos seios? Ou deixar o peito empinado? Produzir uma bela embalagem para deixar o conteúdo em exposição para ser levado por alguém? Não. Jamais! Que mal faria se não usasse? Nenhum.

Me dei conta de que não preciso ostentar belos seios guardados no sutiã, tampouco quero deixá-los a mostra é claro. Uma blusa já cumpre o objetivo. Se eu for fazer uma atividade física que balance demais e cause alguma ruptura epitelial ou dores daí eu uso, mas até lá não quero usar, não me sinto confortável, e não falo só dos sutiãs de silicone não, falo de todos os tipos.

Foi então que pela última vez fui ao banheiro àquela noite e resgatei meu empoderamento feminino. Arranquei aquele troço inimigo e ofertei às colegas do banheiro me desculpando:
“Perdão gurias, mas alguém quer um sutiã de silicone preto? Como eu não ou obrigada a nada resolvi tirar e jogar fora, mas se alguém aqui quiser, estou dando.”

Uma colega se identificou, repetiu o jargão concordando que eu não era obrigada a nada mesmo, elogiou meu look de biquinhos salientes e ficou com meu sutiã!

Não que eu estivesse incentivando seu uso, mas sei que tem gente que gosta e não vê problemas como eu vejo. Então por que jogar no lixo algo novo e funcionando antes de oferecer para alguém não é mesmo? Vamos ser consumidores responsáveis também!

E esse foi mais um dos meus pequenos surtos feministas, que não fazem mal a sociedade e me abrem um novo horizonte sempre!

Géssica Francine da Rosa

terça-feira, 11 de outubro de 2016

GNÓSTICO E AGNÓSTICO - FALANDO EM TERMOS #2

Imagem: Mayra Fernandes

Mais uma vez desfacelando a ignorância, trago aqui alguns significados de termos que geram polêmica.

GNOSE ou GNOSIS de origem grega significa “conhecer”, “conhecimento” também usado como “intelectual”, logo um gnóstico é aquele que conhece (já chegaremos no quê).

AGNOSE ou AGNOSIS se refere à falta de conhecimento, lembrando sempre que o prefixo A antes do radical significa uma negação, uma falta. Logo um agnóstico é aquele que não conhece (já chegaremos no quê).

Gnosis é um termo grego para conhecimento mais voltado ao empirismo e se diferencia da episteme que é um conhecimento científico. As pessoas usam os termos gnóstico e agnóstico para identificar posicionamentos religiosos.

Os gnósticos seriam aqueles que crêem conhecer (deus ou qualquer entidade superior) através de experiências de vida, e montam um estilo de vida onde o conhecimento (ainda que empírico) tenta gerar equilíbrio e qualidade na vivência.

Os agnósticos são aqueles que não acreditam que a existência de deus(es) possa ser comprovada pelo conhecimento, mas podem crer na sua existência.

Quadrinho para memorizar:

GNÓSTICO: do termo grego gnosis acredita que tem o conhecimento sobre deus(es) a centelha divina do ser humano.
AGNÓSTICO: acredita ser impossível que o conhecimento possa provar a existência de deus(es).

Dica de vivência. Portanto:
  • ·         Ser gnóstico não significa ser cristão;
  • ·         Ser agnóstico não significa ser ateu;
  • ·         As pessoas podem crer em deus(es) e serem agnósticas;
  • ·         A mistura dos termos é confusa e inevitável
  • ·         Você pode ser ateu e agnóstico, mas saiba que vai ser encarado como o maior indeciso de todos os tempos!

TEÍSMO, ATEÍSMO, MONOTEÍSMO, POLITEÍSMO - FALANDO EM TERMOS #1

Imagem: ateísmoparacristianos.blogspot.com

Hoje para sanar certas dúvidas que geram polêmica, trago o significado de alguns termos.

Segundo os vários dicionários já consultados o termo teísmo vem do grego Théos = nosso equivalente a Deus e quer significar a crença em deus e em sua interferência no universo. Ou seja se você acredita em algum deus ou deuses você é teísta.

Existem religiões e crenças que consideram a existência de vários deuses, como o hinduísmo, o xamanismo, o xintoísmo entre outras. Estas religiões e o os povos que as professam são chamados de politeístas pois praticam o politeísmo. Poli = vários teísmo= crença em deus; logo, crença em vários deuses.

Já as religiões que Crêem na existência de um único deus, como o cristianismo, o islamismo, o judaísmo, o zoroastrismo, entre outras, são monoteístas, praticam o monoteísmo. Já deu para adivinhar o por quê? Mono= um Teísmo= crença em deus, logo é a crença em um deus só.

Agora se você não professa qualquer religião e não tem crença em divindade alguma você está praticando o Ateísmo, lembra das aulinhas de língua portuguesa? Eis a nossa origem grega. Quando a raiz da palavra é acompanha do prefixo A vai indicar uma negação, a falta de algo, assim, A = sem, teísmo = crença em deus (ou deuses). Logo aquele que não crê na existência de deus ou deuses é ateísta, ou ateu na forma mais comum do adjetivo.

Aqui vai um quadrinho para memorizar:

TEÍSMO: crença em deus ou deuses
MONOTEÍSMO: crença em um único deus
POLITEÍSMO: crença em vários deuses
ATEÍSMO: não crença em deus ou deuses

Dica de convivência. Aprenda que:
·        
  •     Chamar um ateu de satanista é um equivoco;
  • ·         O politeísmo já dominou o planeta e suas religiões são professadas há muito mais tempo que do que as religiões monoteístas;
  • ·         Ser monoteísta não significa ser cristão;
  • ·         Ser cristão não significa ser católico;
  • ·         Ser ateu não significa ser pagão;
  • ·         Ser pagão não é ser parente dos seres da floresta;
  • ·         Ser ateu não te leva ao inferno, pois você nem acredita nele;
  • ·         Ser judeu não significa ser rico;
  • ·         Tentar converter raramente funciona;
  • ·         Se perdeu uma amizade por intolerância, perdeu por idiotice.

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