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segunda-feira, 29 de agosto de 2016

O QUE MUDOU PARA AS ELEIÇÕES 2016


Financiamento:
Proibido o financiamento eleitoral por pessoa jurídica, apenas doações de pessoas físicas e recursos do fundo partidário (que explicarei em outra sessão vale a pena saber).

Candidatura:
 Filiações podem acontecer no mesmo ano, até abril. O candidato não precisa mais ter um ano de filiação no partido para concorrer (agora são seis meses antes da data das eleições).
A apresentação do sujeito como pré - candidato sem pedir votos faz parte da propaganda antecipada e assim é permitida.
A data das convenções para escolha dos candidatos agora é entre 20 de julho e 5 de agosto do ano da eleição.
E o prazo para registro destes candidatos no cartório vai até 15 de agosto.

Tempo de campanha na mídia:
Houve redução da campanha eleitoral de 90 para 45 dias começando em 16 de agosto.
Propagandas na TV e no rádio foram reduzidas de 45 para 35 dias com início em 26 de agosto.

As propagandas contam com dois blocos no rádio e dois na TV de 10 minutos cada, ou seja, duas vezes por dia acontece a interrupção da programação para ceder os dez minutinhos para a campanha. Os partidos ainda tem direito à 70 minutos por dia distribuídos em pequenas inserções de 30 a 60 segundos (60% desse tempo para prefeitos e 40% para vereador). Resumindo são duas vezes de 10 minutos mais diversas vezes de alguns segundinhos durante o dia inteiro.

90% do total do tempo de propaganda são distribuídos proporcionalmente ao número de representantes que os partidos tenham na câmara federal. (explicando: quanto mais deputados federais o partido tiver na câmara, mais tempo este partido receberá). Em caso de coligação serão contados apenas os representantes dos maiores partidos. Os outros 10% são distribuídos igualitariamente.

Regras da propaganda eleitoral geral:
A propaganda sempre deve ser em língua nacional e mencionar a legenda partidária.

Não deve usar de meios publicitários destinados a criar artificialmente na opinião pública, estados mentais, emocionais ou passionais. Ou seja, os candidatos não devem mais aparecer como um artista em sua propaganda, sendo benevolente, filantropo, posando de galã ou de sofredor tal qual o povo. Pois isso afeta diretamente a escolha da população que vota pela linguagem sensorial da propaganda e não pelo plano de governo proposto.

As reuniões propagandísticas em local aberto ou fechado não precisam da licença da polícia para acontecer.

É permitido o som de auto falantes, amplificadores somente das 08 da manhã ás 22 horas sendo proibido o uso destes  a menos de 200 metros de hospitais, casas de saúde, escolas, bibliotecas, sede dos poderes legislativo e executivo da União.

Showmícios ou eventos semelhantes para promoção de candidatos são proibidos e a apresentação de artistas para animar o evento também.

Brindes como canetas, bonés, camisetas, chaveiros, cesta básica ou qualquer outro bem ou material que proporcione vantagem ao eleitor estão proibidos. Acabou a farra de encher a pança à custa do candidato, ficar anos sem comprar caneta e pano de chão!

Outdoors ou outras engenhosidades que se assemelhem ou causem efeito de outdoor são proibidos.
Proibido qualquer tipo de propaganda como pichação, inscrição a tinta, placa, cavalete, estandarte,cartaz, bonecos, em bens públicos e de uso comum ( como viadutos, pontes, passarelas, postes, sinalização de tráfego, paradas de ônibus, muros, cercas, tapumes divisórios, árvores e jardins públicos, etc.)

Em bens particulares a propaganda só é permitida se for feita em adesivo ou papel e que não exceda meio metro quadrado. Não se pode pagar pelo espaço a ser ocupado pela propaganda. Chega de ganhar dinheiro deixando o candidato colocar placa na sua casa!
Folhetos, adesivos, volantes (santinhos) podem ser veiculados desde que não polua o local (não pode atirar santinho pro ar e sujar a cidade inteira). Também não pode veicular propaganda no local de votação ou em áreas próximas.

Cuidado com a imprensa galera, olha só: Não será tomada  como propaganda eleitoral a divulgação de opinião favorável a candidato, partido ou coligação desde que não seja matéria paga. Ou seja, a imprensa esta livre para expor sua opinião e de quebra formar a “opinião” alheia.
A partir de 6 de agosto, rádio e televisão ficam proibidos de dar tratamento especial privilegiado a qualquer candidato ou partido.

A legislação proíbe propagandas que façam referência a preconceitos de raça ou de classes, propaganda de guerra, processos violentos para subverter o regime, a ordem política ou social; calúnia, difamação ou injúria. Sabe o sujo falando do mal lavado em propaganda política? Não pode!

Regrinhas básicas para os debates:
Devem ser comunicados com antecedência à Justiça Eleitoral; candidatos a vereador só participam de um debate por emissora; quando transmitidos por televisão os debates devem conter legendas ocultas, janela com intérprete de libras e outros recursos.

Para participar dos debates oficiais a reforma eleitoral assegura a participação daqueles candidatos cujo partido tenha representação superior a nove deputados federais. Para os outros candidatos a participação é facultativa.

Podem ser feitos até 30 de setembro. Em caso de segundo turno até 28 de outubro.

Fontes: www.tse.jus.br
             www.portaldatransparencia.gov.br

terça-feira, 23 de agosto de 2016

POKÉMON – GO, VÓ SURTADA E CONSIDERAÇÕES FILOSÓFICAS

Há alguns dias, eu estava na casa da avó do meu namorado e ele decidiu mostrar o jogo para ela. Ela disse que já tinha visto um monte de rapazes correndo rua e se encontrando na esquina para capturar, mas trabalhando que é bom nada. Disse também que o jogo é coisa do“marvado”, do capeta. Então ele comentou que tinha um Pokémon na sala, perto dela, ela ficou aterrorizada e saiu correndo.  
O fato é que o medo dela vem da situação de saber que o monstro está ali, mas ela não consegue vê-lo, então que diabos será que ele poderia fazer contra ela? Ou por quanto tempo ele ficaria ali vigiando? Pode parecer falta de conhecimento de gerações mais passadas ou de criação religiosa, mas o fato é que a discussão filosófica entre o que é ou não real se torna cada vez mais pertinente diante de situações como esta.
Tanto que por não ter sido produzida uma resposta exata para esta dúvida global, (segundo Russel, quem se importa?) passamos a dividir a realidade em realidades, dimensões ou mundos diferentes, como por exemplo, mundo virtual, mundo ordinário (material , substancial). Como já dizia Platão ao tratar do mito da caverna, o mundo ordinário é só uma sombra da realidade suprema. Ele próprio costumava pensar que sua realidade talvez não fosse tão real assim. Afinal quem nunca vivenciou um sonho que foi pura realidade enquanto durou? Ou sonhou que acordou do sonho, esse tipo de coisa.
Não apenas de confusões mentais se mantém a realidade, mas também sensoriais. Quando tentamos provar que sabemos de algo porque vimos, cheiramos, tocamos, ou ouvimos, nem assim podemos ter certeza, pois nossos sentidos também podem nos enganar. Pense em quantas vezes você ouviu coisas erradas, viu coisas que não eram como sua lembrança projetou, errou a identificação de alguém, sentiu a água gelada quente depois de mexer no gelo, entre outros equívocos.
Pegando a ideia de Sócrates você deve estar se questionando: Então a única coisa que eu tenho certeza é que eu não tenho certeza de nada? Bem, René Descartes pode ajudar com a teoria de que você pode sim saber de alguma coisa se desacreditar de tudo temporariamente e aprender do início sem conceitos já pré - concebidos.
Ele mesmo sofreu por suas crenças terem se revelado falsas após algumas análises. Sobre o que é real ele diz: “Tudo que nós acreditamos, cada experiência sensitiva, cada experiência sensitiva, cada pensamento, eles poderia ter sido colocados em nossas mentes por um gênio do mal que criou um mundo ilusório tão perfeito que não teríamos como detectar a ilusão”
A única coisa que achou ser real com certeza era o fato de que pensava (sendo este pensamento consciente ou uma memória implantada). Daí sua frase célebre, “penso, logo existo”. Opa! O que dizer então da inteligência artificial? Que mesmo sendo fraca (aquela encontrada em jogos) é capaz de agir independentemente a partir do material implantado. Tal qual o ser humano!
Pois é, não apenas filmes como A Origem ou Matrix nos mostram como este assunto é complicado, mas a jogos como o Pokémon – go  podem nos dar suas referências.
Dos jogos pintados em cavernas, aos jogos de tabuleiros, fliperamas, consoles, RPG’s e até esportes. Todos são iguais. Esta frase pode ter doído em algumas pessoas, mas faz todo sentido filosófico. Jogos nos levam a outras realidades, físicas ou não, assim como filmes, sonhos, peças de teatro, livros, esportes.
Usados como entretenimento ou para treinamento cerebral ou treinamento de soldados para combate, campeonatos inovadores ou geradores de problemas sociais, jogando sozinho ou com milhares de outros jogadores espalhados pelo mundo, seja ele virtual ou ordinário.
Jogos pressupõem interferências sejam elas provocadas por inteligência artificial ou por outros participantes como desafios para passar a fase ou outros participantes tentando te desviar para que eles vençam.
Tratando especificamente de jogos virtuais, se eles existem apenas no mundo virtual então eles não podem mudar a realidade do mundo ordinário certo? Errado! Para um exemplo bem claro, perceba que quase toda universidade oferece algum curso voltado para jogos, existem escolas inteiras voltadas a isso, um mercado econômico próprio, estudos psiquiátricos e sociais sobre o assunto, pessoas agindo inconsequente para capturar um Pokémon e até formando equipes reais, eventos de costume players, entre outros exemplos, que não são poucos.
Então como conselho filosófico, você nunca deve aceitar as coisas de primeira, tem que estar aberto a aceitar mais do que o mundo aparenta, pois o que parece óbvio pode não ser tão óbvio assim. Lembre que já foi concordância mundial que a terra era plana, os negros eram raça inferior de humanos e o tabaco bom para a saúde.
Tomando as palavras de Platão, Nosso erro é pensar que objetos materiais do mundo ordinário, são as coisas mais reais que existem.



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