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segunda-feira, 24 de outubro de 2016

SEM SUS E SEM DINHEIRO - A SAGA #1 - O QUE FAZER?


Passei dos 30. Essa afirmação tem reverberado em minha mente há algum tempo, e devido a alguns problemas que o meu corpo tem enfrentado, decidi tomar uma decisão que pra mim foi radical. Vou passar a cuidar melhor da minha saúde. A idade vai chegando e a consciência vem junto.

 Pois é, mas o problema é que eu não tenho grana sequer pra pagar uma consulta, que dirá todos os gastos necessários pra fazer tudo isso (exames, remédios, consultas, etc.). Tentei partir para o SUS, mas infelizmente o atendimento pelo SUS da minha cidade é de uma infuncionalidade irritante. É ridículo ser humilhada numa espera medíocre e muitas vezes nem ter médico. Ou quando tem ele simplesmente pesquisa teus sintomas no Google, dá o diagnóstico assim sem nenhum exame, já prescreve um remédio e te dá como curado. Tudo em menos de 10 minutos.

Bem para contornar esses problemas resolvi ser médica de mim mesma. É óbvio que se fosse tão fácil e garantido não existiria faculdade de medicina (e ainda bem que existe), mas acontece que não confio no SUS e não tenho dinheiro pra pagar médico particular então vou fazer o melhor que eu posso com aquilo que eu tenho. 

E se por acaso você se animar a fazer o mesmo darei o maior apoio, deixe sua experiência e idéias nos comentários. Mas se você perceber que seus sintomas são emergenciais e requerem cuidados imediatos vá imediatamente ao hospital mais próximo, porque você não tem tempo pra lidar com o problema do jeito que estou propondo a mim mesma, você precisa ser atendido já.
O objetivo aqui é a melhora na qualidade de vida através da saúde e não estancar uma hemorragia ou consertar uma fratura, certo!

O que estou propondo a mim mesma e a quem quiser tentar é o seguinte:
·       *  Fazer a listagem de sintomas (com algum conhecimento sobre si mesmo e anatomia humana é possível descrever os sintomas com precisão);
·       * Relacionar as possíveis interações entre os sintomas um como conseqüência do outro e identificar o que pode não estar relacionado também;
·       *  Relacionar os sintomas ao ambiente de vivência, ao estilo de vida, hábitos, comportamento, situações atípicas, etc;
·       * Prover um diagnóstico e um prognóstico seguro por mais simples que seja. Ninguém aqui quer dar uma de louco e sair inventando doença pra si mesmo!
·       * Elaborar um tratamento (sem auto medicação pois é muito arriscado);
·       *  Fazer a verificação da melhora dos sintomas;
·       * Check up final;
·       *  Manter a qualidade de vida após sanar os problemas.

É claro que esse processo é meio lento pois é o corpo em transformação, portanto não acontece da noite pro dia. E nesse meio tempo vou guardando uma graninha pra fazer os exames laboratoriais que precisarei para o check up final.
Se você se interessar em fazer em fazer também lembre que é necessário um estudo aprofundado, utilize artigos acadêmicos, livros e não só aquelas olhadas em blogs de medicina ok. É o seu corpo, a sua saúde e a sua vida inteira que está em jogo, não seja preguiçoso com isso. Faça uso das diversas ferramentas de pesquisa e mãos à obra.
Use sempre bons dicionários de medicina, existem alguns que são on-line de fácil acesso. Não tome por certo os significados em dicionários comuns com verbetes de uso vulgar (aqueles que indicam o uso popular do termo) pois estes significados não servem para os jargões da medicina que serão encontrados aos montes.

No próximo episódio desta saga, farei a listagem dos meus sintomas e as possíveis causas, de maneira que você possa listar os seus também.

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